Atualmente, o Design de Interação preocupa-se com a criação de experiências significativas entre humanos e objetos. É uma ótima forma de explorar a criação de boas experiências entre as pessoas e a tecnologia (BANZI; SHILOH, 2011). O Design de Interação encoraja projetos que utilizem um processo iterativo, com base em protótipos de fidelidade crescente. Essa abordagem – parte também de alguns tipos de projetos convencionais – pode ser estendida para incluir a prototipagem aplicada à tecnologia; em especial, a prototipagem de eletrônicos (BANZI; SHILOH, 2011). Visto isso, foi pensado na ideia de criar interação entre um sensor infravermelho e uma pulseira com led, para que a mesma brilhe conforme o desejado, ao ver o uso de algo parecido em um show. Em suma, este projeto demonstra uma aplicação utilizando a tecnologia Arduino e da linguagem C++ que é interpretada pelo ambiente de desenvolvimento (IDE) Arduino IDE. Foi utilizado também o Arduino Uno R3l, que de acordo com McRoberts (2018), tem a vantagem de ter um chip USB programável na placa que facilita a conexão em um computador, possibilitando que o mesmo seja reconhecido facilmente pelo computador. Inicialmente esses microcontroladores, possuíam poucas funcionalidades, como apenas interfaces de entrada e saída, e após uma constante evolução, conseguimos ter acesso a interface de rede, Ethernet, etc (DE OLIVEIRA, 2017). A linguagem de programação C++ foi empregada para desenvolver o código que controla o comportamento da pulseira, pois segundo Ahmadi e Abadi (2020), há um interesse crescente em usar o método orientado a objetos em comparação com outros métodos para ajudar a aprender e compreender problemas. Ao aplicar modelos orientados a objetos, ficou comprovado que tais ambientes de aprendizagem interativos foram especialmente criados para fornecer uma base para experiências de aprendizagem significativas sobre as relações entre as estruturas de domínios complexos em diferentes campos. Esta linguagem atende bem as necessidades do projeto. Em suma foi feita a interação com o receptor infravermelho fazendo-a acender de diversas formas e ritmos. Ao receber sinais infravermelhos em uma distância de até 60 centímetros, sem a presença de nenhum obstáculo entre a pulseira e o emissor de infravermelho. Conforme dito por Bissoli (2015), os sinais infravermelhos não são transmitidos através de paredes e nem fazem curva. A pulseira é capaz de acender as luzes em cores específicas, permitindo uma expressiva variedade de possibilidades visuais. A funcionalidade da pulseira reside na sua habilidade de interpretar e reagir a diferentes códigos de sinal infravermelho. Isso possibilita a reprodução de efeitos de iluminação diversificados, incluindo mudanças de cor e padrões de piscadas. A tecnologia é empregada principalmente em apresentações, conferências e eventos internacionais, onde a interação entre o apresentador (ou performer) e a audiência é aprimorada por meio da sincronização visual proporcionada pelas pulseiras, desta forma ajudando o meio ambiente visto que elas são fabricadas com materiais recicláveis e podem ser recolhidas ou reaproveitadas após o uso nos shows, substituindo em partes os usos de fogos de artifício transformando o show menos ofensivo à natureza e mantendo a experiencia única.