Tamanho da fonte: 

A fitoterapia é uma prática integrativa e complementar devidamente regulamentada ao exercício dos cirurgiões-dentistas, conforme a Resolução do CFO (Conselho Federal de Odontologia) nº 82, de 25 de setembro de 2008. Apesar do Brasil ser importante fonte de plantas medicinais devido à sua biodiversidade, a fitoterapia ainda é pouco explorada na odontologia, em especial no tratamento das doenças periodontais, como a gengivite e a periodontite. Dentre as plantas medicinais que apresentaram potencial terapêutico em tratamentos periodontais conduzidos em diversos estudos relatados na literatura, este trabalho abordou os resultados positivos obtidos com enxaguantes bucais à base de Plantago major L. (tanchagem), Punica granatum L. (romã), Malva sylvestris (malva), Matricaria Chamomilla L. (camomila) e Aloé Vera L. (babosa). A doença periodontal é um dos agravos em saúde mais prevalentes no Brasil, pois a maior parte da população não realiza de maneira adequada a desorganização mecânica do biofilme através da escovação, associada ao uso do fio dental para remoção do biofilme interproximal, fazendo-se necessária a indicação correta de métodos coadjuvantes, como os enxaguantes bucais. Neste sentido, os enxaguantes fitoterápicos podem trazer economia aos cofres públicos e garantir alternativas mais baratas e eficazes para os pacientes portadores de doenças periodontais.