Última alteração: 2022-08-30
Resumo
A febre aftosa é um problema mundial, podendo afetar a economia de uma nação. A região afetada reduz a rentabilidade econômica de produtores, a quantidade de empregos diretos e indiretos e a disponibilidade de carne para o consumo. Na esfera nacional reduz o crescimento econômico da pecuária e as exportações de carne para o mercado externo. Uma epidemia que acarretaria na redução de U$ 14 bilhões no agronegócio, sendo na cadeia de exportação bovina e na credibilidade do consumidor. Uma área quando recebe a classificação de área livre sem vacinação, como exemplo o estado de Santa Catarina, traz considerável vantagem, sendo mais competitiva, pois é preferida pelo mercado consumidor externo. O objetivo deste trabalho foi através de revisão de literatura estudar a febre aftosa no Brasil, sua vacinação e importância ao agronegócio. A cadeia produtiva da carne bovina tem expressiva representatividade em âmbito nacional e internacional. O Brasil tem o segundo maior rebanho do mundo. Quanto à produção mundial de carne bovina é o terceiro. No âmbito externo, a exportação brasileira tem evoluído ano a ano. O Estado de São Paulo é responsável por mais da metade do volume exportado. O fato de ser sede dos principais frigoríficos exportadores do país e canal de escoamento da carne produzida em outros Estados, fatos estes que corroboram esses dados. Tornando assim um dos principais produtores de carne bovina, tendo o sexto maior rebanho. E é o principal mercado consumidor do Brasil, sendo possível encontrar em São Paulo carne de animais abatidos em outros Estados produtores, como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Goiás. Cabe aos profissionais do agronegócio a correta orientação aos pecuaristas, proprietários e criadores sobre os riscos da febre aftosa, seus embargos e a vacinação preventiva, para assegurar a sanidade do rebanho nacional.