O desperdício de energia tem sido uma preocupação persistente e muito discutida ao longo dos anos. Muitas alternativas junto com importantes avanços tecnológicos foram desenvolvidas para reduzir os impactos ambientais. Uma dessas alternativas foram os sensores de presença para o controle de iluminação, onde minimizam o desperdício de energia em ambientes em que a iluminação não precisa permanecer ativa continuamente. O objetivo deste projeto é analisar o desempenho do sensor de movimento, examinando seu funcionamento, vantagens e desvantagens, utilizando como referência dados retirados do site Luterled (2023) que ressalta a eficácia deste sistema. Segundo Oracle (2024), a Internet das Coisas (IoT) teve um avanço significativo nos últimos tempos, sendo uma das tecnologias mais relevantes deste século, por exemplo, a automação residencial, que veio com o objetivo de facilitar nas tarefas do dia a dia. Esses avanços tecnológicos trouxeram comodidade e praticidade para os usuários, quando se fala em automação das atividades diárias, tendo o poder de transformar totalmente seus hábitos (SILVA; GAMBARATO, 2016). Assim, a proposta deste trabalho é apresentar uma das diversas formas de automação residencial na prática. A metodologia empregada envolve a construção de uma maquete com uma base de isopor, um arduino, uma protoboard, um módulo de presença PIR HC-SR501, um buzzer, um LED, um LDR, dois resistores de 150, dez jumpers e um boneco para a simulação. Este modelo permite observar o funcionamento do sensor ao detectar a movimentação do boneco e aciona a iluminação, representando um cenário simplificado de como o sistema operaria em um ambiente real. As medições do comportamento do sistema serão documentadas em uma próxima etapa, para analisar a eficiência do sensor em ligar e desligar a luz conforme o boneco está presente ou ausente no ambiente simulado. Desta forma, o projeto pode ser repetido e verificado por outras pessoas. Os resultados incluem a ativação da iluminação somente na presença do boneco e o desligamento da luz quando não houver movimentação, mostrando a eficácia do sensor em um ambiente controlado. Os resultados do projeto podem confirmar os dados obtidos em estudos realizados anteriormente, como os de Intelbras (2020), que evidenciaram uma economia significativa de custo e energia e o de Reis e Silva (2016), que comprova a vantagem que esta tecnologia proporciona principalmente para idosos e portadores de necessidades especiais. As conclusões deste estudo apontam para a viabilidade dos sensores de presença como uma ferramenta eficaz para reduzir o consumo de energia elétrica e carbono, especialmente em ambientes com ocupação intermitente, sendo possível utilizar em locais públicos, empresas ou domicílios.