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RESUMO: Somente no estado de São Paulo, em 2023, aproximadamente 3 mil novas motos foram emplacadas por dia, o que resulta em 66 mil motos em um único mês (CALDEIRA, 2024). Ainda segundo o autor, em contrapartida, no mesmo período de tempo, 31995 motos foram furtadas ou roubadas no mesmo estado, o que representa 48,5% do total de emplacamentos e o aumento de 22,7% quando comparado ao ano de 2022. Vale ressaltar que o furto é a subtração do bem sem o uso de violência enquanto que o roubo é caracterizado pela subtração do bem com o uso de violência, mesmo que esta não seja física (podendo ser violência psicológica) (ACS, 2016). Levando em consideração a sensação de insegurança com a qual os motociclistas têm que lidar diariamente, o projeto visa desenvolver uma solução de baixo custo que dê aos motociclistas a oportunidade de impedir o furto e reaver quase que instantaneamente seu bem furtado. Trata-se de um sistema antifurto (FANFARI, 2021), em que a chave tradicional será substituída por um sensor Bluetooth (KOYANAGI, 2018) que, além de ter a função de ligar o sistema elétrico da moto através da ativação da leitura de presença, também será capaz de bloqueá-la. O sistema é programado em Arduino, que conforme Makiyama (2022), é uma plataforma de projetos eletrônicos amplamente conhecida e utilizada, baseada nas linguagens de programação C/C++, linguagens essas que são de fácil utilização. O protótipo está montado e para seu desenvolvimento foram necessários alguns componentes, conforme segue: 1 placa ESP32 Wifi/Bluetooth 30 pinos (transmissor e receptor) (UNIFEI, 2020), 1 módulo relê 12 Voltz, 1 iTag BLE, 5 metros de fios 0,75mm e um interruptor chave alavanca metal 12 volts e 20A liga e desliga. A próxima fase de testes será realizada com a instalação de todos os componentes em uma moto da Haojue, modelo DK150 ano 2021, para que seja possível a execução de testes controlados sem o risco de danos físicos na moto, nos equipamentos, componentes e nos usuários que se dispuserem a efetuar o teste.