Exames de imagem estrutural auxiliam no diagnóstico e avaliação de doenças e processos tumorais pela detecção das alterações estruturais (ALAVI et al., 2004). No entanto não conseguem detectar precocemente afecções que não possuam níveis significativos de alterações estruturais, comprometendo o diagnóstico, estadiamento e prognóstico do paciente (ALAVI et al., 2004). O advento dos exames de imagem funcional, como a cintilografia, tomografia computadorizada por emissão de fóton único e tomografia por emissão de pósitrons associada ou não à tomografia computadorizada, permitiu a superação dessa limitação através da caracterização dos tecidos em nível metabólico e bioquímico, possibilitando a detecção de processos patológicos antes das alterações estruturais significaticas (ALAVI et al, 2004; BALOGH et al., 1999; LEBLANC; DANIEL, 2007). Esse resumo tem o objetivo de discorrer brevemente sobre os exames de imagem funcional dentro da medicina veterinária. Esses exames também são utilizados em diversas áreas da medicina humana, auxiliando na detecção, avaliação e controle de processos tumorais, alterações do sistema nervoso, musculoesquelético, cardíaco e também de processos inflamatórios e infecciosos (ALAVI et al, 2004; LEBLANC; PEREMANS, 2014). O imenso potencial dessa modalidade diagnóstica também se estende dentro da medicina veterinária, em especial no campo da oncologia, onde promete revolucionar o modo de diagnosticar, tratar e realizar estadiamento e controle de processos tumorais em cães e gatos (LEBLANC; DANIEL, 2007; LEBLANC; PEREMANS, 2014). Auxiliada pela revolução tecnológica das últimas décadas, os exames de imagem funcional estão gradativamente tornando-se disponíveis para o uso veterinário, paticuliarmente no exterior onde estão ganhando cada vez mais espaço dentro de grandes faculdades americanas, européias e asiáticas, sendo empregado predominantemente para fins de pesquisa acadêmica. No território nacional, o principal fator limitante do emprego dessa modalidade diagnóstica na medicina veterinária é o alto custo, especialmente no cenário econômico atual (CAETANO et al., 2014). Portanto, embora possuam grande potencial diagnóstico dentro da medicina veterinária, os exames de imagem funcional ainda encontram fortes barreiras de implantação e implementação.