A apicultura está em constante crescimento no Brasil e no mundo, gerando emprego e produtos como: mel, própolis, geléia real, cera, pólen apícola e apitoxina (veneno). As abelhas são os principais agentes polinizadores, contribuindo assim, para o equilíbrio ambiental. Na nutrição destes animais o néctar e o pólen coletados das flores têm funções diferentes, o néctar constitui a parte energética e o pólen a parte proteica e mineral da dieta. Por ser uma cultura que depende de recursos naturais deve-se atentar que existe a época de escassez de floradas, que no Brasil ocorre no inverno, nessa época deve-se oferecer alimentação artificial para esses enxames, mantendo assim a produção e qualidade nutricional do enxame, evitando perdas e objetivando que o enxame esteja forte para quando iniciar a florada novamente. A deficiência de proteínas, carboidratos, lipídeos, minerais e água podem prejudicar o desenvolvimento, manutenção e reprodução das colônias, reduzirem a vida das abelhas, provocarem estresse e facilitar o aparecimento de doenças. Por essa razão, a produção de um apiário está diretamente relacionada com a quantidade de pólen necessária para a alimentação das colmeias. As abelhas, na ausência de proteína, recorrem à sua própria fonte de reserva, metabolizando tecidos de seus corpos para prolongar sua existência. Ao receberem material nutritivo, rapidamente assimilam os principais nutrientes que haviam perdido.

Dessa forma é preciso conhecer os alimentos convencionais e alternativos para o período de entressafra, no sentido de reduzir possíveis perdas da produção. O objetivo deste trabalho é evidenciar a importância das abelhas Apis mellifera L. para a natureza e a influência da alimentação proteica para essas abelhas.