O desenvolvimento e a produtividade da agricultura estão diretamente associados à disponibilidade de água em quantidade necessária e em condições favoráveis para compensar a falta de chuvas ou mesmo sua má distribuição, de forma a suprir as necessidades hídricas das culturas da propriedade rural.

Este processo de aplicação artificial de água no solo cultivado é a técnica conhecida como irrigação (Adapta Sertão- 2016).

. Em regiões atendidas pelas redes públicas de distribuição de água, isto se consegue normalmente de uma forma fácil, em geral distribuindo por gravidade a água armazenada em reservatórios particulares abastecidos pelas concessionárias, já em locais onde a água não está disponível com facilidade, faz-se mister executar projetos que viabilizem sua obtenção para que seja utilizada na irrigação.

Estes projetos se apoiam na captação de água através da utilização de algum tipo de energia e para a sua aplicação sobre a área cultivada, também se faz necessário o uso da energia. Na forma mais simples e primitiva, utiliza-se a energia humana para captar, transportar e aplicar esta água, mas a energia mecânica produzida por motores e bombas movidos a combustíveis fósseis é, talvez, a forma mais usual atualmente, ou então quando disponível, é a energia elétrica que vai se transformar nesta energia mecânica.

O objetivo deste trabalho é mostrar que a energia produzida pelos ventos, ou energia eólica, pode ser a fonte propulsora de um processo de irrigação utilizando o vento como combustível, de custo zero, sendo um tipo de energia limpa, não poluente e que pode atender todas as condições de sustentabilidade.

Para a realização deste, foram efetuadas pesquisas em materiais bibliográficos publicados sobre o tema, tomando-se o cuidado de primeiramente apresentar os conceitos básicos sobre energia eólica, em seguida os conceitos básicos versando sobre irrigação e, por fim, busca-se mostrar a aplicabilidade da energia eólica em projetos de irrigação.