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SELETIVIDADE DE HERBICIDAS EM MUDAS DE HANDROANTHUS UMBELLATUS, MACLURA TINCTORIA E DICYPELLIUM CARYOPHYLLACEUM UTILIZADAS EM REFLORESTAMENTO
Última alteração: 2019-10-07
Resumo
Modelos de regeneração artificial utilizados em áreas degradadas desprendem de grande custo, principalmente com o manejo de plantas daninhas. Assim objetivou-se avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em pós-emergência em mudas de Handroanthus umbellatus (ipê-amarelo-do-brejo), Maclura tinctoria (taiuva) e Dicypellium caryophyllaceum (pau-cravo) com potencial uso para reflorestamento. O estudo foi conduzido em casa de vegetação distribuído em delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições para cada espécie. Os tratamentos foram constituídos pela aplicação dos seguintes herbicidas e respectivas doses: clomazone encapsulado (43,2 i.a. ha-1), flumioxazin (125 i.a. ha-1), glyphosate (36, 72 e 360 g e.a. ha-1), haloxyfop-methyl (48 i.a. ha-1), indaziflam (75 i.a. ha-1), além de um controle (sem herbicida). Os parâmetros analisados foram: avaliações visuais de injúria nos períodos de 3, 7, 14, 30, 60 e 90 dias após a aplicação (DAA) dos tratamentos e aos 90 DAA coletou-se a biomassa fresca da parte aérea. No geral, o haloxyfop-methyl apresentou maior seletividade em todas as espécies estudadas. O clomazone e o flumioxazin proporcionaram sintomas iniciais de fitointoxicação, porém foram dissipados no decorrer do tempo, podendo ser considerados potenciais seletivos. Já o indaziflam e glyphosate (360 g e.a. ha-1) mostraram-se não seletivos prejudicando o crescimento e desenvolvimento das mudas.
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