Jornacitec Botucatu, VIII JORNACITEC - Jornada Científica e Tecnológica

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OCORRÊNCIA DE NEMATOIDE ENTOMOPATOGÊNICO EM UM MUNICÍO NO ESTADO DO PARANÁ
Jennifer Kawane Aparecida de Souza, Regis Augusto de Almeida Venâncio, Jessica Aparecida de Souza, Mariane Grasiele da Silva Nunes

Última alteração: 2019-09-30

Resumo


O controle biológico de pragas vem recebendo destaque, como a ferramenta utilizada na busca de uma agricultura sustentável, que utiliza com responsabilidade produtos químicos sintéticos, visando a diminuição de danos ao meio ambiente, e maior produtividade (PARRA, 2002). A necessidade de novos estudos envolvendo inimigos naturais de insetos com potencial a se tornar agentes de controle biológico, que possam ser produzidos em escala comercial se torna maior a cada dia. Dentre tais controladores de insetos-pragas em potencial, os nematoides entomopatogenicos pertencentes a ordem Rhabditida, recebem maior destaque, devido a sua alta capacidade de controle (cerca de 24 a 48 horas) e sua fácil e rápida adaptação a criação massal em laboratório (LEITE 2015). Esta pesquisa trata-se de um relato da ocorrência de nematóide entomopatogênico encontrados se alimentando, de larvas de coleópteros presentes na casca e madeira de Araucaria angustifolia (em processo de decomposição), situada em Area de Preservação Permanente, na cidade de Sengés no estado do Paraná. O objetivo deste trabalho é realizar a identificação da espécie de nematoide entomopatogênico envolvida, além de posicionar a cidade como mais uma no Brasil em que estes nematóides podem ser encontrados. Para isso os insetos encontrados infectados foram encaminhados ao laboratório e posterior a confirmação da atuação de nematoides entomopatogenicos, retornou-se ao local, onde foram recolhidas amostras de solo em um raio de 5 metros com profundidade de 0-20 cm, em que de cada ponto foram extraídos 5 sub amostras de cerca de 100g homogeneizadas em baldes, e amostras do substrato formado pela madeira decomposta de Araucaria angustifolia coletadas em pontos aleatórios no tronco, todas devidamente identificadas. As amostras foram postas potes plásticos, umedecidos com água destilada quando necessário, atingindo umidade próxima e inferior a capacidade de campo, junto foram postas larvas de Tenebrio molitor, mantidos sob temperatura de 25±°C durante 7 (sete) dias. Após este período os insetos com sintoma de infecção foram retirados e desinfetados em solução de hipoclorito de sódio a 0,1% e colocados em câmara seca. Após 3 dias, os cadáveres foram postos em armadilhas de White (WHITE, 1927), para a realização da coleta dos juvenis infectantes. Após a coleta, o material obtido foi levado a laboratório para a realização da análise molecular, realizada por reação em cadeia de polimerase (PCR) (ALMENARA et al., 2012; VOSS et al, 2018).

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