Jornacitec Botucatu, IX JORNACITEC - Jornada Científica e Tecnológica

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CASUALIDADE REVISITADA
Alexandre Martins Fragoso, Luiz César Ribas

Última alteração: 2020-10-08

Resumo


O termo de Probabilidade, derivado do Latim “Probare”, representa o provar ou o testar, possuindo importância teórica em várias áreas da ciência. Probabilidade pode ser entendida como a análise da ocorrência (considerando valores numéricos entre 0 e 1) de determinado resultado em um estudo aleatório, sendo geralmente expressa em percentagem (RAMSEY, 2003, 2020; PEREIRA, 2020). Fenômenos probabilísticos ocorrem todos os dias e dentro das mais diversas situações, em especial naquilo que diz respeito a experimentos agronômicos (informações pluviométricas e melhoramento genético animal, por exemplo) (BORGES et al, 2020). A título exemplificativo, se a probabilidade de chover for de (0,1) existe, à priori, 90% de chance de não chover (0,90). Contudo, o cálculo probabilístico é limitado à prévia situação do evento, restando calcular à posteriori, pós evento. O objetivo deste trabalho é o de discutir a “CDAR” “Casualidade de Alexandre e Ribas” (também denominada “Casualidade Revisitada”), onde, a partir de um fator de forma ou correção, um efeito à posteriori pode influenciar os resultados à priori no cálculo probabilístico. Utilizou-se a pesquisa exploratória, com abordagem dedutiva, da base teórica, conceitual e prática do conceito de Probabilidade. A partir disto, desenvolveu-se um conceito analítico a partir do qual a ocorrência à posteriori do evento de menor probabilidade, é dada pela fórmula ‘CDAR’= Probabilidade “maior” à priori / Probabilidade “menor” à priori. Os resultados demonstram que, exemplificativamente, se a probabilidade à priori da ocorrência de uma determinada chuva for de 10%, sua “CDAR” de ocorrência será de 9 vezes a posteriori (nove vezes maior), ou seja, CDAR = 0,90/0,10 = 9. Concluiu-se, com respaldo em autores tais como Dutra Filho et al. (2020) e Montanher et Minaki (2020), que deva existir um Fator de Forma ou Correção em todo os eventos de probabilidade, o qual deve ser avaliado em situações à priori e à posteriori, observando o limite de casualidade, 0,11 vez ou nove vezes superior neste exemplo [9;0,11] com importância de repetibilidade em cada caso.


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