Última alteração: 2020-09-30
Resumo
A OMS retrata a hepatite como doença infecciosa, sendo a hepatite B a primeira reconhecida na avaliação de risco entre profissionais da saúde, uma vez que sua transmissão ocorre por exposição pelo sangue e por fluidos corporais. Portanto os cirurgiões-dentistas pertencem ao grupo de contaminação, uma vez que qualquer procedimento odontológico se apresenta como risco ocupacional, decorrente a exposição de fluídos biológicos. Seria imprescindível a utilização de medidas de precaução padrão sobre o conhecimento dos aspectos relacionados com a patogênese e sua transmissão. Assim, o objetivo deste trabalho foi reunir informações relevantes sobre as hepatites virais, HBV e HCV, como potenciais causadoras de infecção cruzada na prática odontológica. O cirurgião-dentista e sua equipe são responsáveis pela utilização correta de protocolos de biossegurança. Os EPIs básicos para segurança e redução de riscos no atendimento odontológico são: gorro descartável, luvas e sobreluvas descartáveis, máscaras cirúrgicas descartáveis, jalecos, sapatos fechados e óculos de proteção. No Brasil, o tratamento para hepatite é disponibilizado pelo SUS. Assim, o cirurgião-dentista deve obedecer a três protocolos como normas para evitar a contaminação, reduzindo o risco de infecções e, consequentemente, protegendo os profissionais da área odontológica e seus pacientes e familiares.