A certificação florestal se apresentou como uma ideia inovadora na sua concepção, pois é um sistema concebido para identificar e rotular unidades florestais e seus respectivos produtos florestais. Neste contexto, a indústria brasileira de papel e celulose tem vocação exportadora graças à sua competitividade, o que tem se refletido no aumento de sua participação no comércio global, enquanto os produtores de pequeno porte apresentaram uma expectativa diferenciada das empresas de grande porte sobre as certificações florestais. O objetivo deste trabalho foi apresentar aspectos relevantes em relação à certificação florestal sob a ótica da grande empresa de papel e celulose e do pequeno produtor florestal. Este estudo foi desenvolvido a partir de metodologias da pesquisa social, sendo está caracterizada como pesquisa descritiva e exploratória por meio de entrevistas especializadas. Concluiu-se, segundo duas óticas, que a certificação de manejo florestal para empresas do setor de papel e celulose implica um nível reduzido de dificuldades e um custo mínimo. De forma diferente, entre os pequenos produtores, devido ao porte e a destinação dos produtos florestais, a certificação implica em maior dificuldade para obtenção.