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TELEMONITORAMENTO DE PACIENTES COM COVID-19
Última alteração: 2020-10-06
Resumo
Atualmente o mundo inteiro está passando por uma pandemia e o cotidiano da população já não é mais o mesmo. Segundo o Ministério da Saúde (2020), o novo agente do coronavírus foi descoberto em dezembro de 2019, após casos registrados na China e provoca a doença chamada de COVID-19, sendo os sintomas mais comuns: tosse, febre, coriza, dor de garganta e dificuldade para respirar. Atransmissão acontece de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo, contaminando objetos ou superfícies. Para prevenir o contágio, o governo optou temporariamente pelo isolamento social, contudo, para dar suporte à população e profissionais da saúde que precisam de suporte,o Conselho Federal de Medicina (CFM) autorizou a utilização da telemedicina nos moldes teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsulta, isto é, práticas destinadas à orientação e monitoramento de pacientes à distância e troca de informações entre médicos. A regulamentação do Ministério da Saúde foi além ao permitir que a tecnologia seja empregada para atendimento pré-clínico, de suporte assistencial, de consulta, monitoramento e diagnóstico, para atendimentos realizados nos sistemas de saúde público e privado (DIABETES, 2020). Nos dias atuais se tem Internet, softwares,aplicativos em smartphones, tablets, notebooke desktop que podem auxiliar nesse teleatendimento ou teleconsulta. Na telemedicina pode-se citar alguns benefícios como a gestão clínica, prontuário de pacientes, diagnósticos, agendamento online, flexibilidade de horários, tempo otimizado de atendimento, segurança das informações, facilidade de acesso às ferramentas, baixo custo de consulta para o paciente, redução de gastos financeiros e espaços hospitalares. O governo, empresas e instituições estão investindo nessas tecnologias, como por exemplo, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HCFMB) que recentemente aderiu a um projeto de “visitas virtuais” para os pacientes internados com diagnóstico de Covid-19 nas enfermarias, com o objetivo de humanizar o atendimento e amenizar o sofrimento que o isolamento causa, principalmente nos idosos(ACONTECEBOTUCATU, 2020). A telemedicina não é apenas uma tecnologia, é formada por gestão, planejamento e soluções para diversas áreas e seu crescimento ao longo dos anos é visível. Para o presidente do Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde, a telemedicina consiste no uso da tecnologia para possibilitar cuidados à saúde nas situações em que a distância é um fator crítico (WEN, 2008). Assim, o objetivo deste trabalho é mostrar como essas ferramentas tecnológicas estão sendo utilizadas em instituições públicas e privadas
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