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A doença que afetou a maneira de vida de pessoas do mundo todo conhecida como COVID–19 dada pelo novo Corona Vírus, apresenta um quadro clínico que vária de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves, com sintomas como: tosse, febre, coriza, dor de garganta e dificuldades para respirar (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2020). Diante disso, buscou-se formas para evitar a não propagação da doença não bastando apenas os cuidados de higiene diário, mas também o isolamento social, pois segundo Junior, Silva e Monteiro (2020) a doença é transmitida através de tosse e espirro ou ao contato com algum objeto contaminado. A medida em que o novo Cora vírus tomou proporção no Brasil e no mundo, identificou-se a necessidade das Instituições de Ensino Superior (IES) e Educação Básica de Ensino (públicas e privadas), a tomarem um novo caminho para a transmissão de suas aulas. Durante esse período, a Tecnologia da Informação (TI)  tem se tornado cada vez mais utilizada, plataformas como o google Clasrrom, Zoom, plataforma Teams entre outros têm sido a chave de comunicação de ensino entre professores e alunos. Diante disso, é necessária uma readaptação para esse “novo mundo” que mesmo diante dos inúmeros relatos positivos acerca da utilização dessas ferramentas, há discursos que falam sobre as dificuldades de se adequar à essa nova realidade (JUNIOR; SILVA; MONTEIRO, 2020).  Em algumas universidades é praticado o sistema de ensino EAD (Educação a Distância), porém com o regime atual fez-se necessária a integração de Aulas Remotas. Diante disso, a ABMES (Associação Brasileira de Mantenedores de Ensino Superior), declarou posicionamento sobre as aulas remotas: “Primeiramente, a Educação a Distância (EAD) é, geralmente, uma modalidade com conteúdo autoinstrucional e apoio pedagógico. O que está sendo adotado no momento por boa parte das IES, em caráter emergencial, são aulas remotas, ministradas, em sua maioria, no mesmo horário convencional da aula presencial, pelos próprios professores da disciplina, usando recursos tecnológicos” (ABMES, 2020). A associação declarou esclarecimento e posicionamento positivo em relação as aulas remostas, sendo de grande importância devido ao isolamento social com o principal objetivo da não propagação do vírus. Entretanto, se o vírus não fosse um fator a se considerar, existem algumas controvérsias em relação as aulas remotas. Em 2003, alunos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) responderam a um questionário via web e conferiu-se que o método foi válido porém subjetivo em relação a opinião de alguns alunos (ROESLER et al., 2003). Portanto, nota-se que a inserção das Aulas Remotas é válida, porém é subjetiva para algumas opiniões, diferindo muito do ambiente, qualidade da rede, e processamento do equipamento que os alunos utilizaram além de adaptação. O presente trabalho tem como objetivo descrever e evidenciar as vantagens e desvantagens do uso das TIs e plataformas para educação remota no ensino superior, que antes tinham aulas presenciais e precisaram se adaptar a essa nova realidade, demonstrar a opinião de alguns alunos e quais adaptações precisaram fazer para que pudessem assistir às aulas.