Jornacitec Botucatu, IV JORNACITEC

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ANÁLISE DA VIABILIDADE DE UMA EMPRESA DE CUSTOMIZAÇÃO DE VESTUARIOS NA CIDADE DE BOTUCATU
Daniel Marchi Junior, Bernadete Rossi Barbosa Fantin

Última alteração: 2015-09-23

Resumo


A moda nada mais é que uma forma de expressão. Ela estabelece a identidade social do indivíduo para si e para os outros. A forma de vestir é manifestação particular e identifica a pessoa como integrante de certa época, de certo grupo social, de certa profissão. O vestuário compõe, juntamente com outros atributos pessoais, o perfil das pessoas, inclusive refletindo o estado de espírito que elas estão vivenciando (MIRANDA, 2010). A vida no século XXI clama por exclusividade, baseada em valores individuais. A experiência de compra passa a demandar sensações, emoções e interações em tempo real (KOTLER, 2010). Pode haver mais do que um nível de customização oferecido por uma empresa a seus clientes e as diferenças entre as estratégias de customização em massa estão relacionadas, principalmente, aos pontos onde ocorrem as customizações. (MACCARTHY; BRABAZON, 2003). Basicamente, os processos de customizações se dividem em dois métodos, que podem ser complementares:

A modularização é um método de projeto do produto no qual o mesmo é montado de diferentes formas, a partir de um conjunto de partes constituintes padronizadas. A essência do conceito modular, portanto, é projetar, desenvolver e produzir partes que possam ser combinadas de múltiplas maneiras (STARR, 1986).

A postergação corresponde ao retardamento de certas atividades de diferenciação do produto ou do serviço até o recebimento do pedido do cliente (VAN HOEK, 2001).

Sabe-se que todo negócio começa pela percepção do empreendedor sobre determinada tendência de mercado. A individualização das experiências de consumo é uma das tendências mais importantes no processo de geração de valor. Em lugar de opções de consumo, os consumidores buscam de forma crescente, soluções para seus desejos de experiências individualizadas. Os consumidores estão cada vez mais em busca de experiências únicas. Muitas vezes não se satisfazem com um leque de opções. Eles desejam combinar opções de forma pessoal e momentânea, descobrindo novas formas de experimentação (KRISHNAN, 2008).

O empreendedor, muitas vezes, tem um plano em mente, mas para que esse empreendimento prospere, faz-se necessária a transformação dessas ideias em um documento formal (CHIAVENATO, 2004). Não existe um único caminho para se alcançar determinado objetivo. Cabe ao empreendedor escolher aquele que poderá levar à maior vantagem competitiva (MEINBERG, 2012).

Um Plano de Negócios será mais bem elaborado se contar com uma visão estratégica, previamente elaborada, que abarque toda a situação do empreendimento e do ambiente tecnológico, econômico, financeiro, social e cultural que o envolve (SALLES, 2001). Ao mesmo tempo, a inclusão do cliente é fundamental porque, dependendo das suas preferências sobre determinados atributos de um produto, haverá reflexos no desempenho dos critérios competitivos que a área de operações deverá ter como meta (BARDACKI & WHITELOCK, 2003).

Portanto, um negócio bem planejado terá mais chances de sucesso que aquele sem planejamento, na mesma igualdade de condições (DORNELAS, 2001).


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