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PROPOSTA DE READEQUAÇÃO DO LAYOUT PARA ARMAZENAMENTO DE SOBRAS INDUSTRIAIS EM UMA EMPRESA DE METALURGIA
Última alteração: 2015-09-22
Resumo
Nas empresas de metalurgia a sobra de resíduos industriais tem sido vista como uma maneira de retorno financeiro. Mas, ainda nesse contexto as mesmas enfrentam dificuldades em organizar e disponibilizar esses resíduos para a venda, tratamento ou descarte. Nesse caso a organização do layout do setor de resíduos de uma empresa metalúrgica precisa ser revista, pois hoje ela atende às expectativas que a empresa exige, mas não é funcional na questão de alocação e movimentação dos pontos de coleta até seu armazenamento final na própria empresa. Ledis (2012) nos propõe a identificar as necessidades de espaço e disposição das máquinas e equipamentos, bem como propor um novo layout, para obter um arranjo espacial que tenha o melhor desempenho em conjunto das características de espaço, flexibilidade, segurança, condições de trabalho, condições de controle e qualidade para o processo produtivo. Neste sentido o aperfeiçoamento dos procedimentos logísticos e a redução dos custos dos mesmos é fator relevante para a competitividade da empresa. Segundo Amaral (2002), em geral, o espaço destinado à armazenagem era sempre relegado ao local menos adequado. Com o passar do tempo, o mau aproveitamento do espaço tornou-se um comportamento antieconômico. Neste contexto o objetivo deste trabalho é diagnosticar e propor melhorias no processo de descarte de chapas de alumínio, visando otimizar os procedimentos de locomoção entre área de descarte e armazenagem. Com o rearranjo físico proposto pretende-se diminuir a distância total percorrida pelo produto, melhorar a utilização do espaço disponível e a eliminação de movimentações desnecessárias. Como método será utilizado o estudo de tempos e movimentos, analisando o tempo que o operador demanda para realizar a atividade hoje, sendo avaliados os tempos: movimento entre ponto interno e externo do edifício; analise dos fatores que ocasionam perda do tempo devido tamanhos das chapas e mau acondicionamento e do retorno ao ponto de coleta para descarregar. Os investimentos necessários para o rearranjo serão avaliados em sua de viabilidade pelos métodos de engenharia econômica de VPL (Valor Presente Líquido), TIRM (Taxa Interna de Retorno Modificada) e CAUE (Custo Anual Equivalente). Os resultados esperados permitiram determinar a viabilidade operacional e econômica da implantação da readequação de layout na unidade industrial.
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