Jornacitec Botucatu, IV JORNACITEC

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PROPOSTA DE READEQUAÇÃO DO LAYOUT PARA ARMAZENAMENTO DE SOBRAS INDUSTRIAIS EM UMA EMPRESA DE METALURGIA
Priscilla Lima Herrerias, Paulo André de Oliveira, Diego Luiz Dalceco Pelícia, Gilson Eduardo Tarrento

Última alteração: 2015-09-22

Resumo


Nas empresas de metalurgia a sobra de resíduos industriais tem sido vista como uma maneira de retorno financeiro. Mas, ainda nesse contexto as mesmas enfrentam dificuldades em organizar e disponibilizar esses resíduos para a venda, tratamento ou descarte. Nesse caso a organização do layout do setor de resíduos de uma empresa metalúrgica precisa ser revista, pois hoje ela atende às expectativas que a empresa exige, mas não é funcional na questão de alocação e movimentação dos pontos de coleta até seu armazenamento final na própria empresa. Ledis (2012) nos propõe a identificar as necessidades de espaço e disposição das máquinas e equipamentos, bem como propor um novo layout, para obter um arranjo espacial que tenha o melhor desempenho em conjunto das características de espaço, flexibilidade, segurança, condições de trabalho, condições de controle e qualidade para o processo produtivo. Neste sentido o aperfeiçoamento dos procedimentos logísticos e a redução dos custos dos mesmos é fator relevante para a competitividade da empresa. Segundo Amaral (2002), em geral, o espaço destinado à armazenagem era sempre relegado ao local menos adequado. Com o passar do tempo, o mau aproveitamento do espaço tornou-se um comportamento antieconômico. Neste contexto o objetivo deste trabalho é diagnosticar e propor melhorias no processo de descarte de chapas de alumínio, visando otimizar os procedimentos de locomoção entre área de descarte e armazenagem. Com o rearranjo físico proposto pretende-se diminuir a distância total percorrida pelo produto, melhorar a utilização do espaço disponível e a eliminação de movimentações desnecessárias.  Como método será utilizado o estudo de tempos e movimentos, analisando o tempo que o operador demanda para realizar a atividade hoje, sendo avaliados os tempos: movimento entre ponto interno e externo do edifício; analise dos fatores que ocasionam perda do tempo devido tamanhos das chapas e mau acondicionamento e do retorno ao ponto de coleta para descarregar. Os investimentos necessários para o rearranjo serão avaliados em sua de viabilidade pelos métodos de engenharia econômica de VPL (Valor Presente Líquido), TIRM (Taxa Interna de Retorno Modificada) e CAUE (Custo Anual Equivalente). Os resultados esperados permitiram determinar a viabilidade operacional e econômica da implantação da readequação de layout na unidade industrial.

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